Por se constituir de uma técnica invasiva a lipoaspiração, representa uma agressão que provoca uma reação em cadeia em todo o sistema de defesa do corpo. Desta forma, quanto maior a quantidade de gordura retirada, maior será a agressão e, conseqüentemente, maior será a reação do organismo.

Neste caso, tem início um processo de cicatrização irregular na região onde foi feita a lipoaspiração e na incisão cirúrgica, ocorrendo a formação ou desenvolvimento em excesso de tecido conjuntivo fibroso, fazendo aderências que prendem a pele ao músculo, deixando-a com uma aparência disforme e cheia de ondulações. Esse processo começa por volta dos sete dias da cirurgia, pode ser evitado fazendo um pós-operatório com drenagens linfáticas e ultrassom.
As fibroses podem ocorrer em maior ou menor grau e sua aparição depende de vários fatores. Uma explicação mais científica da fibrose é que esta é uma espécie de edema e proteínas acumuladas de forma crônica, que atrapalham o funcionamento dos fibroblastos, que são responsáveis pela cicatrização, sendo que este trabalha em excesso e sem orientação, produzindo essas ondulações de colágeno, que causam repuxamento e dor ao paciente, além de uma aparência desagradável na região.
Logo após a cirurgia, a fibrose é intensa, endurecida e sensível. Geralmente o tratamento da fibrose é longo, sendo que de 6 a 12 meses após a cirurgia, ela tende a amolecer e até regredir.
OS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O APARECIMENTO SÃO: FALTA DE REPOUSO , A NÃO OU RUIM REALIZAÇÃO DO PÓS CIRÚRGICO COM A FISIOTERAPIA DERMATOFUNCIONAL, USO INCORRETO DA CINTA E LEVES TRAUMAS NA HORA DA CIRURGIA.