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O Brasil enfrenta um surto de influenza com aumento expressivo de casos em pelo menos 15 estados e no Distrito Federal, segundo alerta do Ministério da Saúde divulgado nesta quinta-feira (6). A baixa cobertura vacinal contra a gripe — que está em apenas 35% do público-alvo — acende um sinal de alerta para as autoridades sanitárias, que reforçam a importância da imunização.
A situação atual é considerada atípica, já que os surtos mais intensos de influenza costumam ocorrer entre o fim do outono e o inverno. De acordo com o Ministério, o número de casos tem crescido rapidamente nas últimas semanas, pressionando as unidades de saúde, especialmente os serviços de pronto atendimento.
A campanha nacional de vacinação contra a gripe teve início em março, com foco em grupos prioritários como idosos, gestantes, crianças pequenas, pessoas com comorbidades e profissionais da saúde. No entanto, até agora, apenas cerca de um terço do público-alvo foi vacinado, muito abaixo da meta de 90%.
A pasta alerta que a vacinação é a principal forma de prevenção contra complicações graves da influenza, como pneumonias, hospitalizações e até óbitos. Diante do cenário atual, a recomendação é que estados e municípios reforcem as estratégias de imunização, com ações como busca ativa, ampliação de horários nos postos e campanhas de conscientização.
Além da vacinação, o Ministério reforça outras medidas preventivas, como a higienização frequente das mãos, o uso de máscaras em locais fechados ou com aglomeração, e o afastamento de pessoas sintomáticas das atividades coletivas.
A circulação do vírus influenza neste momento preocupa especialistas, principalmente pela possibilidade de sobrecarregar o sistema de saúde em meio a outras demandas sazonais. A orientação é clara: quem ainda não se vacinou deve procurar o posto de saúde mais próximo o quanto antes