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O papa Leão XIV completou 100 dias de pontificado nesta quarta-feira (13) em meio a críticas de que seu governo na Igreja Católica “ainda não começou”. Observadores do Vaticano apontam que, apesar do simbolismo da data, o novo pontífice adotou até agora um ritmo considerado lento para implementar mudanças e definir prioridades claras.
Eleito em abril de 2025, após a renúncia do papa Francisco, Leão XIV herdou uma série de desafios, como a queda no número de fiéis, casos de abusos sexuais envolvendo membros do clero e a necessidade de maior diálogo inter-religioso. Até o momento, no entanto, suas ações têm se concentrado em audiências protocolares e viagens pontuais, sem anúncios de reformas estruturais.
Entre as críticas, está a percepção de que o pontífice mantém uma postura excessivamente cautelosa, evitando se posicionar de forma incisiva sobre temas polêmicos dentro e fora da Igreja. Por outro lado, apoiadores afirmam que ele está adotando um período inicial de escuta e diplomacia, buscando construir pontes antes de tomar decisões mais significativas.
Leão XIV, de origem italiana e com histórico de atuação na Cúria Romana, tem na pauta temas como o fortalecimento da presença da Igreja na Amazônia, o avanço do diálogo com a Igreja Ortodoxa e a reforma administrativa do Vaticano. A expectativa é que, nos próximos meses, ele anuncie medidas que imprimam sua marca ao pontificado.