A ovulação tardia pode complicar a prevenção e o planejamento da gravidez. Imagine que você deseja engravidar e, por isso, faz o acompanhamento do seu ciclo com o auxílio de uma tabelinha ou aplicativo. Porém sua ovulação anda atrasando. Sem saber disso, você e seu parceiro intensificam a prática sexual entre o 11º e 17º dia do seu ciclo. Esse intervalo é considerado o período fértil feminino.
Um espermatozoide sobrevive por até três dias no corpo feminino. Intensificar a prática sexual por esses sete dias vai criar um estoque de gametas masculinos, aumentando a chance de fecundação. Sem contar que os espermatozoides estarão disponíveis se o óvulo se adiantar ou atrasar um pouco.
Porém, a ovulação tardia costuma atrasar o óvulo, pelo menos até o 21º dia. Assim, se você e seu parceiro não fizerem sexo nos dias seguintes ao que era previsto como período fértil, as chances de gravidez serão nulas.
Agora, se o objetivo é prevenir a gravidez, a ovulação tardia pode ser ainda mais incômoda. Se a mulher não utilizar métodos contraceptivos, terá grandes chances de engravidar. Isso porque, seu período ocorrerá fora do previsto, aumentando o risco de uma fecundação indesejada.
Por esses motivos, é importante não utilizar apenas a tabelinha como um método contraceptivo. E se o objetivo for a gravidez, contar com o auxílio médico poderá agilizar o processo de alcance da gestação.
Dr. Roberto Didier – Ginecologia, Obstetrícia e Reprodução Assistida – Clínica Sandro Ponte
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