Meu amigo Cesar Macedo, festeiro, baladeiro, tem a missão quase que diariamente elaborar lista de convidados para suas recepções, informei ao mesmo que mais do que etiqueta, o tato é indispensável ao organizarmos uma lista de convidados. Qualquer deslize nesse sentido pode resultar em dupla perda: de tempo e de amigos.
Existem (é claro que existem) muitos convidados que podem ser classificados como convidados ideais. Todos nós os conhecemos. São aqueles que encabeçam todas as listas de convites. Refiro-me em particular ao convidado – ideal – especial. Aquele que convidamos sempre, ou melhor, o convidado que não pode faltar em nenhuma lista! Se é um velho amigo, ou um amigo íntimo, tanto melhor!
Está sempre presente e é sempre bem-vindo, comparece na hora exata, sem suscetibilidades. Traz britanicamente a sua presença e o seu fairplay.
Quando convidado, não esqueça de agradecer. O convidado ideal não é aquele que não falta aos convites, não é igualmente apenas aquele que conhece todas as regras e boas maneiras, porém ele deve saber, sobretudo, como retribuir o convite. Umas das formas de retribuir é receber em seu apartamento, casa, restaurante, ou mesmo enviando flores ou bombons finíssimos. Outra forma é oferecer um tipo de recepção de acordo com suas possibilidades. Claro que a retribuição deverá feita posterior ao evento.
“A vida não é nunca tão breve que não haja tempo para cortesia”. (Emerson)
Prof. Rosa Carvalho